O empreendedorismo e os pequenos negócios ganharam muito terreno após a crise de 2008, foi sem qualquer dúvida um período muito conturbado na nossa era, uma era muito recente que está ainda bem presente na nossa memória. Ainda assim foi uma época em que Portugal soube tirar partido disso e aproveitar para para oferecer ao mundo o que de melhor tem, o nosso sol, clima, paisagem, cultura, gastronomia e tantos outros produtos que fazem de nós um país escolhido pelo turismo. Portugal se reinventou para melhor! Foi sem dúvida o turismo que impulsionou a nossa economia nos últimos dez anos, assistimos a uma baixa considerável da taxa de desemprego, e tudo parecia estar bem agora, até que, surge este monstro que estraga tudo.... e vai obrigar Portugal a se reinventar de novo!
Toda esta introdução para chegar ao Padeiro da minha rua, um dos pequenos negócios que após muitos anos de interrupção voltou a ganhar forma e espaço nos nossos dias. Todos os dias o padeiro ou vendedor de pão passa na sua carrinha branca bem identificada com uma bonita decoração e um nome sugestivo, nela transporta pão e bolos de várias qualidades que vai vendendo a cada vez mais clientes (explica ele, que vai ter que comprar uma carrinha maior) porque os clientes são cada vez mais; sem grande alarido vai apitando para avisar que está a chegar, parando aqui e ali para deixar o pão aos clientes. E porque, com os vendedores ambulantes, os clientes trocam quase sempre dois dedos de conversa, nesses dois dedos de conversa fiquei a saber que o padeiro da minha rua, agora em tempos de pandemia, tem o dobro do trabalho, o que me leva a dizer que "nunca é mau para todos", há sempre quem tenha que trabalhar mais para que aos outros nada falte!
Sempre que ia a Torres Vedras, olhava aquele castelo lá em cima e dizia para mim, "tenho que ir visitar este castelo" mas nunca calhava. Hoje planejei as coisas de forma a fazer uma manhã de turismo e, eis que visitei o castelo.
Um pouco da história deste castelo. "O Castelo é de construção primitiva, comprovada pela existência de duas cisternas romanas, e as suas primeiras muralhas terão sido construídas pelos árabes. Quando se dá a reconquista cristã e a consequente tomada do castelo, em 1148, as muralhas terão ficado destruídas, tendo sido de imediato reconstruídas para impedir a entrada dos árabes durante o cerco de 1184.
Interior do castelo
Vista sobre a parte norte da cidade de Torres vedras
Um belo fim de semana passado a visitar Granada, Alhambra e a Serra Nevada. Tivemos a sorte de apanhar bom tempo e ao mesmo tempo ver nevar na Serra Nevada! O único senão neste passeio é a viajem até lá, são muitas horas de carro, mas costuma-se dizer que "quem corre por gosto não cansa" e quem fica em casa sujeita-se a não conhecer nada!
"Alhambra é uma cidade amuralhada que ocupa a maior parte da colina de La Sabika. A cidade de Granada tinha o seu próprio sistema de muralhas, pelo que a Alhambra podia funcionar de forma autónoma em relação a Granada. Na Alhambra encontravam-se todos os serviços próprios e necessários para a população que ali vivia: palácio real, mesquitas, escolas, oficinas, etc."
Alhambra
Alhambra
Alhambra
Alhambra
Alhambra
Espectáculo de Flamengo - "O FLAMENCO é uma arte popular aplicada ao modo particular de dançar, cantar e tocar guitarra proveniente da região de Andaluzia, no sul da Espanha. A Andaluzia é formada por oito províncias que são: Sevilla, Granada, Málaga, Córdoba, Jerez, Huelva, Cádiz e Almería."
Alhambra - Não podia ficar indiferente a esta maravilha!
Granada - "Após o fim da Guerra de Granada a 2 de janeiro de 1492, o antigo reino nasrida de Granada passou a fazer parte da Coroa de Castela. O seu símbolo, a romã (granada em espanhol), foi incorporado no escudo da Monarquia Católica e, atualmente, ainda figura no brasão de armas de Espanha."
Granada - "O hábito de beber chá, algo bastante comum na Andaluzia, região localizada no sul da Espanha – é uma herança tipicamente árabe, tal como os belíssimos arcos e as portas ricamente adornadas de Alhambra."
Muitos quilómetros me separam do sítio onde vivo até à zona da cereja. Ainda assim quando me propuseram este passeio e com a opção de poder colher da árvore as cerejas que podia trazer para casa, não hesitei. Aceitei o convite e fiz uma coisa que nunca tinha feito antes, colhi e comi cerejas no cerejal.
Filas e mais filas de cerejeiras compunham aquele cerejal situado no meio do verde, confinando com outros pomares de outras espécies de frutas, algures lá para o Fundão. Lindas são as cerejeiras carregadas de excelentes cerejas. Disseram-nos que deviamos colher as cerejas com o pé senão elas secam e estragam-se mais depressa.
De seguida fomos à feira da cereja onde, escusado será dizer que em todas as bancadas lindas e grandes cerejas enchiam caixas e mais caixas do apreciado fruto vermelhinho. Acabei por provar um delicioso licor de cereja e comprei uma garrafinha, pois sou doida por licores!