Forte de Alqueidão
Situado a sul da vila do Sobral de Monte Agraço vamos encontrar o Forte de Alqueidão, este forte faz parte de um conjunto de 152 fortificações e outros trabalhos defensivos, construídas entre 1809 e 1812, situados na zona abrangente de Lisboa. No contexto da Guerra Peninsular foram concebidas com a finalidade de impedir um exército invasor de atingir a capital do Reino de Portugal ou, em caso de derrota, permitir o embarque, em segurança, do Exército Britânico em retirada. A ordem para a sua construção foi dada em Outubro de 1809 por Arthur Wellesley, então comandante do exército anglo-luso. Na Terceira Invasão Francesa, as Linhas de Torres Vedras impediram o exército de André Masséna de atingir Lisboa e acabaram por provocar a sua retirada de Portugal.
Este é o ponto mais alto do Forte, neste miradouro podemos alcançar uma vista panorâmica espectacular em todo o nosso redor, desde a serra de Sintra, o Tejo, a serra da Arrábida, a serra de Montejunto, as Berlengas, e até provavelmente Santarém.
Aqui temos aquilo que foi a casa do Governador, situada no centro da área dos paióis e bocas de fogo garantia ao posto de comando acesso visual directo à maior parte das estruturas envolvidas em acções de combate.
Paiol!
Paiol!
Canhoeiras eram aberturas na muralha de terra onde eram colocadas as bocas de canhão. "Principal elemento de defesa do Forte as canhoeiras eram compostas por uma plataforma em forma de trapézio sobre a qual podia ser colocado um estrado de madeira que assegurava a estabilidade dos avanços e recuos das peças de artilharia para o disparo!"
Vista panorâmica com um alcance extraordinário!
Aprendi a apreciar a beleza dos fortes e a respeita-los, pois sei que eles foram uma chave podorosíssima defesa do nosso território. Agora podemos encontrá-los limpos e conservados, concedendo-lhes desta forma o devido valor e respeito que merecem. Os fortes oferecem aos visitantes uma maravilhosa retrospectiva no tempo, enquanto pisas aquele chão, o mesmo chão que os militares pisaram quando defendiam o reino dos invasores franceses, imaginas, (apenas imaginas) a azáfama que ali circulava, primeiro a construí-los e depois a usá-los com todo aquele armamento de guerra próprio daquela época!