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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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Quando olhou para a balança

Maria, 16.01.17

As calças começavam a ficar apertadas, sentia-se a ficar um pouco mais redonda na zona da cintura, olhava o espelho e não gostava do que via, sabia que estava a ganhar peso e estava incomodada com isso. Até agora nunca precisara de se preocupar com isso, essa coisa das dietas, sempre comera o que lhe apetecera e mantinha o peso. É certo que também nunca tivera tanto tempo sem manter actividade fisica regular, agora um problema de saúde obrigara-a a quase ficar quieta, comia do mesmo jeito e estava a ganhar peso. A balança lá de casa estava avariada, por isso há muito que não controlava o peso até ao dia em que se colocou em cima da balança, ficou estarrecida - não pode ser, esta balança está avariada, não é possível que tenha este peso!!! Mas a  balança não mentia, tinha aquele peso sim e algo tinha que começar a ser feito de imediato. O problema de saúde que a impedia de se mexer estava quase resolvido e nesse mesmo dia começou a terapia. Sabia bem o que tinha de fazer, não era preciso muito, era preciso sim força de vontade. 

Uma caminhada de trinta minutos no primeiro para começar e depois ir aumentando gradualmente, substituir alguns alimentos por outros e em menor quantidade seria o suficiente para ir perdendo peso em vez de o ganhar!

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Dia mundial da saúde

Maria, 07.04.16

"Assinalado dia 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estará este ano centrado na diabetes. Entre outros objetivos, no âmbito desta campanha será lançado o primeiro relatório mundial sobre a doença, que irá "descrever o peso e as consequências da diabetes e defender a existência de sistemas de saúde mais sólidos, que assegurem uma melhor vigilância, prevenção e uma gestão mais efetiva da diabetes".

A epidemia da diabetes está a aumentar rapidamente em muitos países. Uma grande percentagem dos casos de diabetes podem ser prevenidos. A diabetes tem tratamento e pode ser controlada. A gestão da doença previne complicações. Estas são algumas das mensagens centrais da campanha. É também sublinhado que muitos setores da sociedade têm "um importante papel a desempenhar", como é o caso dos governos, empregadores, educadores, setor privado, a comunicação social, mas também cada pessoa individualmente."  

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Enfrentando a crise

Maria, 11.01.13

Sara (nome ficticio) deixa o carro num qualquer estacionamento e dirige-se ao primeiro local que tinha planeado para se deslocar nesse dia, depressa resolve o assunto pois a fila de espera era quase nula, resta salientar que em outros tempos, esta fila era interminável. O outro local onde tinha assunto para tratar deixou-a pasmada, era uma clinica que dantes estava sempre cheia de gente à espera pela sua vez e, onde as consultas ou exames eram marcados para uma determinada hora e só aconteciam uma hora ou mais depois, pensou; "será isto efeito da crise ou trata-se de uma situação pontual? "não havia ninguém há excepção das funcionárias que assistiam de pé ao programa que passava na televisão, atreveu-se a comentar: "há greve na saúde!" ao que elas responderam: "ainda não se apercebeu que há greve e bastante grave, as pessoas que antes iam ao médico por uma dorzinha insignificante num dedo, agora só vão quando o dedo estiver a cair, para já não falar nos exames que os médicos se recusam a passar". Tratou do assunto que a levara ali rápidamente e, passou ao local seguinte, deslocando-se sempre a pé, já levara calçado apropriado para isso, não fosse aquela unha meio encravada começar a reclamar, o tempo era mais que suficiente, em outros tempos ia sempre de carro para todo o lado, mesmo curtas distâncias, parecia que não havia tempo suficiente num dia para se fazer tudo o que era planeado para aquele dia. Enquanto se deslocava a pé ia distribuindo "Bons dias" a toda a gente que com ela se cruzava, a bem dizer não eram muitos, pelo caminho fica a saber que fulano tal morreu, já contava quase noventa anos, disseram-lhe, "onde estão as pessoas" interrogava-se enquanto caminhava mas, era óbvio que as pessoas estavam em casa, pois estão desmpregadas e não têm dinheiro para ir para a rua ou outro sitio qualquer gastar, observava os estabelecimentos comerciais e deparava com os seus proprietários ou empregados à porta destes a fumar ou a falar uns com os outros ou ao telemóvel. Na vinda para casa, agora de carro, faz o possível para respeitar os sinais de trânsito, não vá aparecer alguma multa em casa para pagar, (não se pode dar a esse luxo) e conduz devagar para gastar menos combustível. A crise obriga a estes comportamentos, afinal nem tudo o que a crise tráz é mau, conduzir mais devagar, não falar ao telemóvel enquanto conduz é um comportamento que evita muitos acidentes e, todos sabemos como estão os cortes na saúde e como as taxas moderadoras e a compra de medicamentos pesam na carteira de todos. Passou por casa da mãe para lhe dar um beijinho de parabéns e uma pequena lembrança (está sempre a dizer que não precisa de nada) ela conta hoje oitenta e seis anos, bonita idade. Mesmo aqui deu por si  pensar: "gostaria de chegar a esta idade e estar tão bem como ela", a vista é que é o pior diz a mãe, no entanto faz renda com rapidez, talvez seja mais pelo tato do que pela vista, gosta muito de conversar e ninguém na aldeia conta histórias como ela, algumas que conhece desde sempre e que nunca as esqueceu, outras, lê na revistinha "dica" e decora-as para depois as contar na primeira oportunidade.

Os Desafios da Abelha

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