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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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Divagando

Maria, 13.06.22

Hoje eu quero escrever uma crónica ou uma espécie de crónica, vamos lá, um texto sobre qualquer coisa, ocorre-me esta ideia porque neste preciso momento apetece-me simplesmente escrever, mesmo ainda sem ter um tema, mas escrever por vezes é uma forma de fugir ou um aproximar de algo que dá gozo/ interesse, fazer. Há momentos em que nada apetece fazer, momentos mortos em que é preciso levantar a cabeça e dar cor à vida. Escrever ajuda a preencher essa lacuna, ocupa a mente e os dedos, pode-se escrever sobre tantas coisas, sobre qualquer coisa, basta deixar fluir a imaginação e colocar os dedos ao seu serviço. Parece tão simples..... mas não é.

Não somos simples coisas mortas que se aplanam sobre um chão seco e assim ficam a definhar até desaparecer. Não, não somos coisas mortas, temos uma vida, e temos uma missão, se temos saúde, temos a melhor dádiva do mundo, todos os dias são dias para agradecer esse tesouro que nos foi oferecido, não há maior que esse, a saúde é a base para tudo o resto, e o resto é tudo, é uma vida inteira que nos é proporcionada para sermos felizes e fazermos os outros felizes. É a única oportunidade que cada ser tem para contribuir de uma forma digna para a evolução da vida humana e de um planeta sustentável. De que vale teres uma vida aparentemente linda se não a colocas ao serviço dos outros se não aprecias o que de mais sagrado existe na frente dos teus olhos, a natureza. É preciso parar, escutar e sentir o grande poder da natureza, os seus sons, cheiros e apelos. Quando te consegues fundir nela, na natureza, e sentires que são apenas um nem que seja por breves momentos, descobres uma sensação tão maravilhosa que nem sabes descrever e percebes que a Vida é um Dom muito mais precioso a que nem sempre sabemos dar o devido valor. A isso eu chamo vida em uníssono. Custa-nos compreender como pode a maldade e crueldade dos homens que nasceram em tudo igual aos outros homens num mundo que deveria ser igual para todos, desperdiçar e maltratar tão deliberadamente com  atitudes e ações os seus irmãos e os seus ambientes!!

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Natureza

Maria, 19.04.21

Escondida num mundo verdejante, encontras-te só, já foste palco de vida, talvez um guardião da cascata te tivesse habitado, talvez fosses residência permanente de alguma família talvez... talvez.... As tuas grossas paredes abrigaram do frio e da chuva vidas antepassadas. Nas longas noites de inverno à luz de uma candeia se jantou numa mesa de pedra, ao som da melodia da queda de água da cascata. As tuas paredes de pedra  talvez abrigassem no seu interior uma vasta lareira para aquecer, talvez houvesse muito calor humano.

À tua beira corre o ribeiro, a água cai de uma linda cascata, a sua música, a tranquilidade, a frescura que aqui se respira é motivo mais que suficiente para que os povos da vida moderna corram a visitar a cascata e passam por ti, olham para ti, sentem a curiosidade de entender a tua existência, entram a tua porta escancarada, questionam a vida que se viveu aqui e encantam-se com a luxuriante vegetação que te envolve!

És a Cascata de Armés um maravilha dentro do meio rural e tão perto de Lisboa!

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Adoro a natureza # Desafio das Flores#2

Maria, 27.04.20

Adoro a natureza no seu estado mais puro e selvagem. São imagens assim que nos fazem absorver ar puro, limpar a mente de coisas negativas e recarregar energias!

A Primavera tem este dom, de nos presentear com o que tem de melhor, este Abril tem sido um mês como há muitos anos não havia, chove quando é preciso chover na quantidade certa para limpar, purificar e regar. Até trovoada já tivemos e as temperaturas são normais para esta época! parece que a natureza está a agradecer à humanidade a redução de poluição  a enviar para a atmosfera! 

 

 
 

 

As caminhadas em tempo de Covid-19

Maria, 16.04.20

Sou uma amante de caminhadas, adoro fazê-las à beira mar, tenho o privilégio de viver perto do mar. Agora que todas as entradas para a praia e parques de estacionamento à beira mar estão vedados com fitas, no paredão muitas pessoas ainda fazem as suas corridas e caminhadas, eu optei por outros trilhos para evitar ajuntamentos e cruzamentos. Assim, como a minha zona também é campo, dei preferência aos percursos por onde quase ninguém passa, por trilhos de terra batida, onde abundam pinhais e hortas. Equipo-me de chapéu de sol e outro de chuva porque ora faz sol ora pode fazer chuva, óculos de sol, os meus ténis de caminhada, telemóvel, fones nos ouvidos e música do Spotify, aí vou eu para mais uma. Dou por mim parada a observar as batatas que crescem rapidamente, a chuva ajuda a que toda a natureza de desdobre de um dia para o outro, flores campestres lindas, malmequeres brancos e amarelos, as flores do mato, os pinheiros novos, e encontro lamaçais enormes, já lhes dei o nome de "grandes lagoas", passo pelos lados, salto poças lamacentas, verifico que não à pegadas recentes, o que significa que ninguém passou por ali naquele dia, aparece uma vez ou outra o rasto de bicicleta.Uma vez ou outra cruzo com algum casal que também vai fazer o seu passeio. Desfruto da tranquilidade que só a natureza pode oferecer e, enquanto caminho passo atrás de passo somo quilómetros, esqueço a guerra que grasa pelo mundo e o meu corpo e mente agradecem. No fim, quando chego a casa me sento num banco, estou cansada mas tranquila. Estamos a atravessar um período difícil, que vai fazer historia, não sabemos até quando vai durar mas já conhecemos um bocado da dimensão dos estragos que causa! Manter a sanidade mental e algum exercício físico é fundamental! 

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Dia da Poesia

Maria, 24.03.18

De alma cheia

contemplo a natureza

me espanto em cada dia

pelo desbrochar de tanta beleza

 

Encontro em cada flor

e também na erva daninha

um motivo para dar amor

 a quem por carreiros caminha

 

Por palavras é escrita a poesia

de sentimentos que brotam do coração,

à sombra de um carvalho escrevia

lindos poemas de paixão

 

Quisera um dia escrever um poema

onde coubesse um mundo de amor,

Porém, as palavras se tornaram efêmeras

e os povos vivem numa imensa dor!

 

Hoje saltita e dança a poesia

porque é o seu dia,

O oceano me inspira

e também o cheiro da maresia!

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Os Desafios da Abelha

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