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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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Dia Mundial do Livro

Maria, 23.04.21

As tuas páginas transportam-me para os lugares mais incríveis que alguma vez sonhei visitar, encontro-me no meio de lugares cheios de história, dás-me a conhecer épocas que me fazem perceber o porquê de aqui ter chegado, as alegrias e sofrimentos que outros viveram para que hoje eu seja quem sou. Percorro as tuas páginas, uma após outra envolta em paisagens, lugares e épocas e, enquanto te tenho nas minhas mãos esqueço o tempo e o espaço em que vivo, sou uma personagem dentro das tuas personagens, dentro do teu tempo.

Nunca me faltas nas minhas horas de insónia, nem nos momentos que mais nada me apetece fazer, és aquele amigo que consola nas horas mortas e me faz esquecer momentos menos bons em cada dia, és aquele amigo que me acompanha sempre. Estás sempre na minha mesa de cabeceira, na mesa da sala, ou mesmo na cozinha, também me acompanhas nas férias e em filas de espera.

Há poucos dias vi algo que há muito não via, uma pessoa ia caminhando e não despegava os olhos de ti, nem quando lhe dei os bons dias, ia completamente absorto na tua leitura. Na vida actual o que normalmente vemos são pessoas que não tiram os olhos do telemóvel mas, aquela pessoa não tirava os olhos do livro que ia lendo. Lembro-me bem dos tempos em que as pessoas levavam livros para todo o lado, liam no autocarro, na praia, nas filas de espera, nos bancos do jardim.... já não se vê muito disso, o livro foi substituído pelo telemóvel.

Nada tem a ver a leitura de um livro em papel com a leitura num ecrã, o folhear de um livro, a história lida num livro é algo insubstituível.

Ler é nunca estar, sozinho, é viajar pelo mundo sem sair do lugar, é enriquecer vocabulário, é sorrir, é sofrer, é entrar na história.

Hoje celebra-se o dia mundial do livro, vamos criar hábitos de leitura, mesmo quem não aprecia muito, nunca é tarde para procurar um bom livro que faça o seu género, comece-se por um livro pequeno que consiga ler do principio ao fim e pode acontecer que quando chegar ao fim tenha pena que o mesmo tenha terminado!

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Escrita e leitura

Maria, 06.02.21

Quando uma publicação te dá o direito a um destaque pela equipa sapo e te traz novos seguidores é motivo para colocares um sorriso no rosto e te sentires feliz porque sabes que alguém do outro lado deste ecrã te lê e aprecia de algum modo aquilo que escreves. Desenvolver uma escrita coerente e de fácil leitura é o teu objectivo, escreves porque alguém te lê, não importa que apenas meia dúzia de leitores te leiam, mesmo que fosse só um já valia a pena. Escrever em tempo de confinamento é uma excelente terapia, de alguma forma comunicas com ou outros e ajuda que o teu isolamento não se torne tão monótono. O tempo que dedicas a pensar no que escrever desenvolve as tuas capacidades e activa o teu cérebro, obriga-o a sair da letargia e dá-te conhecimento porque escrita é sinónimo de leitura. Escrita e leitura leva-te a outros mundos!

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Símbolo perdido, a minha última leitura

Maria, 24.06.16

 O Símbolo perdido de Dan Brown, foi a minha última leitura, é um livro com algum grau de suspensse. Esse suspense acontece quando o próprio filho de Peter Solomon, transformado e completamente tatuado, excepto uma pequena zona no alto da cabeça que ele deixou para o fim, para a altura do sacrifício, altura essa em que coloca o pai entre a espada e a parede. Mal`Akh identifica-se ao pai Peter Solomon, como sendo o seu filho, aquele que dez anos atrás, ele, o pai também o obrigou a fazer uma escolha difícil... Não digo mais nada.

É um livro muito ao estilo de Dan Brown, de suspense, drama e mistério.

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 Chamado por seu amigo Peter Solomon para dar uma palestra em Washington, Robert Langdon viaja até a capital americana, mas ao entrar no palco para iniciar a palestra descobre que tudo aquilo foi uma forma de atraí-lo até ali para iniciar uma busca por um antigo portal místico que tornaria possível a Apoteose. Robert vê-se então forçado a colaborar com Mal`akh, vilão que esquematiza todos os passos de Langdon para que este decifre e revele o segredo da Pirâmide Maçônica, para que assim Mal`akh tenha acesso ao poder prerrogado pela lenda dos Antigos Mistérios. No desenrolar da trama Robert recebe ajuda de Katherine Solomon, irmã de Peter que está sendo mantido refém pelo vilão da história. Katherine é uma pesquisadora de um novo ramo da ciência, a Noética. Juntos vão decifrando os segredos escondidos na Pirâmide e se aproximando cada vez mais do grande Símbolo Perdido, palavra que quando entendida daria ao homem um poder sobre-humano.

 

 

O sapinho e o bichinho da escrita

Maria, 16.04.16

O gosto pela leitura e pela escrita começa muito cedo, ainda quando somos crianças pequeninas. Quando ainda era adolescente, mostrei a minha vontade de continuar estudos, tal não me foi permitido, assunto que me ficou sempre "atravessado na garganta". Lia sempre que podia, mas o mesmo já não se podia dizer com a escrita, às vezes começava um diário que passado pouco tempo abandonava e rasgava as páginas escritas. A minha escrita resumia-se apenas à correspondência que trocava com amigos e amigas, mais nada escrevia. Até isso acabou.

 

Muito anos depois, inscrevi-me num ensino de adultos e, foi-me pedido que escrevesse um texto, podia ser sobre mim. Com uma folha de papel branco à frente e um lápis ou caneta, não me lembro bem, olhei e pensei - o que vou escrever aqui e como vou escrever. Escrever alguma coisa sobre mim poderia ser fácil, tinha é que ser coerente e ter pontuação acertada para que os outros percebessem que era uma coisa e não outra que ali estava escrito. Mesmo assim, não poderia escrever coisas que só a mim pertenciam. Escrevi o texto, não me lembro o que lá escrevi.

 

O que importava realmente para eles, era verificar em que grau de escrita me enquadrava e não aquilo que eu era ou deixava de ser. Mas, nós a escrever alguma coisa sobre nós mesmas, queremos sempre deixar boa impressão a quem vai ler

 

Ingressei no ensino de adultos e, foi-me pedido que escrevesse muito, mesmo muito. Escrevi e ilustrei centenas de páginas em computador. Depois daquele ensino concluído o bichinho da escrita ficou entranhado. Um dia descobri o sapo blogs, comecei a interessar-me pela plataforma, que poderia ser um modo de pôr o bichinho a mexer. Já lá vão quatro anos que, umas vezes com mais, outras vezes com menos frequência aqui venho deixar as minha impressões e não deixar que o bichinho da escrita morra!

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O que faz aos livros cuja leitura não apreciou'

Maria, 29.06.12

Um livro é uma fonte de conhecimento, transporta quem o lê para dentro dele. Nele existem mares, montanhas, terras jonginquas e terras perto. Existe muito amor e muito sofrimento. Existe a sabedoria de quem já viveu muitas épocas e a capacidade de ensinar e transmitir valores inquestionáveis. Um livro é muito mais que uma capa e folhas de papel, com ele conhecemos o mundo. Nem tudo o que é preciso saber se encontra nos livros e nem todos os livros agradam a todos, tu gostas de um género, eu gosto de outro, o importante é que tanto tu como eu gostemos do que estamos a ler e que essa leitura nos deixe mais ricos em sabedoria e cultura. Raramente levo a leitura de um livro que não estou a apreciar até ao fim, mas estimo esse livro tão bem como os outros de que apreciei na íntegra, tal como uma mãe que ama todos os seus filhos de igual modo com todas as diferenças que existem entre eles.

Os Desafios da Abelha

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