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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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Dia de S. Valentim

Maria, 14.02.22

Quando chegava o mês de Fevereiro ela já sabia que a meio desse mês havia o dia dela. Crescera a ouvir a sua familia dizer que nascera num dia especial e era por isso que lhe haviam dado o nome de Valentina. Ela associava sempre o seu nome a pessoas valentes de corpo e principalmente de espirito, isso dava-lhe mais força, queria sempre mais, queria ser sempre não a melhor mas melhor, tinha uma sede insaciável do conhecimento e odiava falhar, tinha "mau perder" o que já era só por si uma grande falha, lutava constantemente contra isso. Sabia que devia ser um pouco humilde também.

Naquela manhã, levantara-se mais cedo, tinha algo em mente, a sua cara metade não ligava a datas e até por vezes se esquecia do seu aniversário, mas havia sempre uma forma de o lembrar.

Ele dormia, ela foi para a cozinha e quando ouviu o despertador tocar, pegou no tabuleiro que havia preparado com um delicioso pequeno almoço para dois, fizera as panquecas que ele mais gostava cobertas com doce de morango, enchera uma taça de morangos e duas canecas de leite com café e, para um "toquesinho" especial colocou no tabuleiro um pequeno ramo de flores.

Valentina entrou no quarto, vestia um sedutor robe por cima de uma lingerie ousada, não sabia se ele se lembrava que era o seu aniversário, mas o tabuleiro preparado não era para celebrar isso, portanto disse numa voz cantante "Feliz dia dos namorados meu amor". Emocionado ele diz-lhe "Feliz aniversário Querida", abriu a gaveta da mesinha de cabeceira e retirou de lá uma pequena caixa que lhe entregou, lá dentro estava um lindo anel. "Valentina queres casar comigo?"

As lágrimas de felicidade caíram sobre o rosto de Valentina - "sim meu amor"!

Era o dia de S. Valentim e o Amor suculento e apaixonado flutuava no ar espalhando-se em todas as direcções!!

Valentina e o seu cara metade detiveram-se num beijo longo e apaixonado!

 

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A história do Dia de São Valentim remonta ao século III d.c. O Imperador romano Cláudio II proibiu os casamentos, pois acreditava que os combatentes solteiros tinham melhor desempenho nas batalhas.

Um bispo da época, de nome Valentim, desrespeitou este decreto imperial, realizando casamentos. O segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte.

Segunda a lenda, enquanto estava preso, Valentim teria ficado muito amiga da filha do carcereiro, que era cega e, por milagre, a moça ficara curada da cegueira.

Executado no dia 14 de Fevereiro do ano de 269, a data deu origem ao dia dos namorados.

Rir às gargalhadas

Maria, 09.05.16

Porque hoje ri até não poder mais, apetece-me falar do riso, Podemos rir até às lágrimas por coisas que aparentemente até não têem assim tanta graça. No entanto, o momento, a espontâneedade, a palavra que saiu de improviso desencadeia nos presentes uma onda de riso que é quase impossivel parar. Depois, olhando uns para os outros, sentindo o entusiasmo das gargalhadas, tudo é contagiante e quando a barriga já dói e os maxilares também, e o rosto já está lavado em lágrimas, o riso começa então, a abrandar até que cessa. 

Umas boas gargalhadas podem ter muitos benefícios para a saúde como por exemplo: fortalecer o sistema imunológico, combater o stresse e eliminar as rugas, entre outros.... Boa semana e boas gargalhadas!

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Laranjas e lágrimas

Maria, 04.05.16

Separo três laranjas das restantes, porque escolho aquelas e não outras, não sei. O eu que existe dentro de mim levou-me a escolher aquelas, deve haver uma razão. Pego numa faca e pego na primeira laranja, com um golpe separo o que era apenas uma unidade, agora são duas metades. Olho por alguns momentos aquelas duas metades a escorrer sumo, com os caroços igualmentes divididos ao meio, brancos, também eles têm sumo. Agora, tudo está dividido ao meio. Como um casal de apaixonados quando se zanga, vai um para cada lado, o que era uma união que tinha tudo para jamais se separar, agora, também está dividido ao meio. São duas metades de uma unidade, são duas metades de um casal.

 

As minhas laranjas cortadas ao meio, escorrem sumo, se não as espremer e verter o seu sumo para dentro deste corpo que transporta o meu eu, as batérias vao começar a deteriorá-las. Assim, pego no espremedor de citrinos e começo a espremê-las, o sumo escorre, fica apenas a casca forrada por aquela matéria branca que se encontra entre a casca e a parte sumarenta da laranja, ficam também os residuos onde se encontrava alojado o sumo. Olho aquilo, satisfeita, bebo, é bom, é saboroso.

 

O casal de apaixonados que se separou, não são como as laranjas. O casal que se separou vai sofrer cada um isoladamente, vai andar triste e vai verter lágrimas, não são lágrimas doces, as lágrimas nunca são doces como as laranjas, as lágrimas são quase sempre salgadas, recheadas de amargura e desilusão!

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Os Desafios da Abelha

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