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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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No aconchego das paredes da minha casa

Maria, 16.01.21

Hoje é um sábado como outro qualquer, pouca diferença faz se há ou não confinamento. Está sol e deixo-o entrar através dos vidros das minhas janelas, sentada no sofá tomo um chá de laranja bem quentinho e acompanho com bolo rainha que tinha congelado pois foi sobra do natal. A televisão está desligada, estou saturada das mesmas noticias em todos os meios sociais, sei que são alarmantes, por isso fui às compras num instante, procurei ir numa hora que sei ser a hora que menos gente vai, resisti em ir ver o mar que estava muito perto, o sol convidava, mas a regra é "estar em casa" e o menos possível na rua ou noutros sítios que não seja estritamente necessário.

Enquanto bebo o meu chá na quietude da minha sala, e olho as chamas que crepitam na lareira, tudo me vem à memória, as lembranças dum passado longínquo e também dum passado recente, as lembranças de um presente que não dá para esquecer e tento antever um futuro. Tudo passa na minha cabeça como um filme enquanto o chá quente desliza pela minha garganta abaixo e me aquece o estômago.

Sei que neste preciso momento muito mais pessoas estão também sozinhas nas suas casas, talvez pensando e observando mais ou menos as mesmas coisas que eu, porque a vida é uma roda e cada um dança ao som da música do seu filme!

Nos meus pensamentos surge muitas vezes o filme da vida para o qual eu tinha escrito o guião, o guião que a própria vida não me deixou seguir, e me obrigou a seguir o que ela própria tinha escrito para mim. Hoje, passados tantos anos ainda me encontro a discordar com este guião e tento me convencer, pois não tenho outra hipóse de que este foi o que me foi destinado independente de eu ter escrito outro! 

Olho para lá dos vidros das janelas e vejo que anoitece, recuso-me a descer os estores, quero prolongar o dia, também estou saturada dos dias pequenos, felizmente já estão a crescer, mas a noite não se preocupa comigo e continua a adensar-se. Já está escuro, as chamas crepitam e eu vou continuar a ler um livro!

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Pedirei ao tempo

Maria, 31.07.16

Pedirei ao tempo

 

Em cada janela virada ao mar,

colocarei uma vela,

direi ao vento que a mantenha acesa,

em cada vela colocarei uma prece,

e pedirei ao tempo que pare,

para recolher nas minhas mãos

as memórias que tenho do teu rosto,

pedirei ao tempo que

me conceda uns instantes,

para que nesses instantes sinta

que o meu mundo estaria completo!

(Maria Flor)

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Livros são janelas

Maria, 11.06.15

"Vi um livro no lixo e arrepiei-me pensando que há livros que nascem mortos.

Pode-se viver sem ler ?

Quem não lê não entra no rio da história e quem lê é como o mar onde desaguam muitos rios.

Comprar um livro é sempre como a primeira vez,

como quem marca um encontro para receber uma confidência.

Uma casa sem livros está desabitada, é uma pensão...

Os livros são janelas.

Hoje vou abrir uma delas"

(Padre) Vasco Pinto de Magalhães, in "Não Há Soluções, Há Caminhos"

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Deixa entrar o sol

Maria, 01.04.15

Abre portas e janelas, deixa entrar o sol na tua casa, deixa entrar o sol na tua vida! deixa que o sol liberte o teu espírito das inquietudes invernis, faz com que ele dê brilho aos teus pensamentos, às tuas atitudes... deixa o sol aquecer e fazer transparecer tudo o que de bom existe dentro de ti... tu és uma pessoa boa, tens que acreditar nisso! Os outros esperam muito de ti, dá-te sem medos de mal-entendidos... sê tu própria em toda a tua personalidade... 

Os Desafios da Abelha

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