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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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Fui ver o rio

Maria, 13.02.22

Olho o leito do rio com desalento, um fio, apenas um fio de água ainda se aguenta a percorrer o caminho, mais à frente esse fio vai ser travado, as hortas que estão nas margens alimentam-se dessa água que o rio trás. Ergo os meus olhos ao céu, detecto algumas nuvens, as previsões dizem que vai cair alguma chuva, tenho as minhas dúvidas.... 

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A terra abre-se em frestas com a secura e, em um local ou outro assiste-se com algum espanto à resiliência da flora, como pode uma planta tão frágil germinar e desenvolver-se num local tão árido.

A seca que nos atinge é uma forma de a natureza colocar à prova a resiliência humana, ou uma forma de nos avisar de que devemos ter mais respeito pelo meio que nos acolhe, pelo ambiente que queremos deixar aos nossos filhos e netos, às gerações futuras.

O rio quase não corre, está ali enfraquecido, desalentado, cheio de lixo seco.

Lanço um grito calado em todo o comprimento do rio, em solidariedade, também eu e o ar que respiro clamam pela chuva.

Ela virá, porque  em cada um de nós existe a Fé e a Esperança!

 

 

 

Desafio "Arte e Inspiração" Grito#3

Maria, 29.09.21

Grito.

Nada fazia prever a tragédia que se desenrolou naquela manhã de Março de 2001. Aurora fazia o seu passeio matinal acompanhada do seu fel amigo "Tobias", há anos que fazia aquele percurso, gostava de caminhar nas margens do Douro com a frescura da manhã, antes ainda do pequeno almoço. Gostava especialmente do cheiro a terra molhada e de ver o sol incidir nas gotas de orvalho. Naquele dia, enquanto caminhava envolta nos seus pensamento deu-se conta e de um barulho estranho vindo do lado da ponte, o som pareceu-lhe ser de algo grande a partir-se e virou-se....  um grito abafado vindo das suas entranhas emergiu aos seus lábios quando um enorme estrondo se deu e Aurora só teve tempo de ver a ponte a dividir-se em duas e os carros que nela circulavam caírem a pique em direcção às aguas do rio.

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Aurora ficou estonteada, quis gritar com toda a força, mas o seu grito não saía da garganta, já não sabia se estava a ver um filme ou se aquilo estava mesmo a acontecer, ficou colada ao chão assim como o seu cachorrito que se encontrava a seu lado hirto a olhar em direcção ao rio, outras pessoas que se encontravam por perto juntaram-se a Aurora, ninguém queria acreditar que uma ponte com aquela estrutura pudesse um dia cair... e os carros.... e as pessoas que estavam no seu interior??? era demais... quis sair dali mas os seus pés não se mexiam, podiam ser familiares seus ou amigos que seguiam naqueles carros... agora o seu grito saiu da sua garganta em direcção à ponte e Aurora correu, correu até ela!!!

Existe neste texto alguma semelhança com factos reais relacinados com os locais porém, é um texto de ficção relativamente a pessoas!

Neste desafio participo eu e:

Fátima Bento 

Ana de DeusAna Mestrebii yue, Bruno EverdosaCélia, Charneca Em FlorCristina AveiroGorduchitaImsilvaJoão-Afonso MachadoJosé da XãJorge OrvélioLuísa De SousaMaria AraújoMarquesaMiaOlgaPeixe FritoSam ao LuarSetePartidas

Os Desafios da Abelha

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