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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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A história de um caracol que descobriu a importância da lentidão

Maria, 29.05.16

Quando muita gente se passeia pela feira do livro, eu passeio-me pela biblioteca municipal. Deparei com " A história de um caracol que descobriu a importância da lentidão", estava nas sugestões do dia. Nunca tinha lido nada deste autor, nem conhecia o seu gênero, ao abri-lo e ter lido um pouco, soube logo que tinha que o trazer.

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Num ápice devorei esta fábula de Luis Sepúlveda. Parecendo um conto para crianças, é um conto que nos faz pensar o porquê de as coisas serem com são e não de outra forma. O caracol que ousou saber o porquê de ser tão lento e porquê que não tinha nome, é mandado embora do espaço que compartilha com os outros caracóis por estar a ser chato ao levantar tantas questões.

Na sua lenta, muito lenta caminhada em buscas das respostas, encontra uma tartaruga que o que lhe dá o nome de "Rebelde" e o ajuda a ver o que os "humanos" andam a fazer, que irá destruir o seu pequeno espaço dentro do prado e também o habitat de outros animais.

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Preocupado com isto, volta para trás e vai na sua lenta, muito lenta caminhada avisando todos os animais que encontra no caminho, até chegar ao "País do Dente-de-Leão", o seu país. Conta a sua aventura aos amigos, alguns recusam-se a acrediar nele, os mais novos acreditam e seguem-no. Muitos precalços encontram no caminho, mas acabam por encontrar outro País "do Dente-de-Leão".

É uma fábula maravilhosa que nos mostra a coragem, o amor e a entre-ajuda que existe entre todos os seres vivos.

É a primeira fábula que leio de Luis Sepúlveda, fiquei fascinada pela forma como é narrada a história e também pelas ilustrações espetaculares. Livrinho pequeno que se lê "enquanto o diabo esfrega um olho". e que também podemos ler para as crianças, um pouquinho em cada dia para as não cansar e também para as habituar a ler livros um pouquinho maiores.

 

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 Outros estão na mira para a próxima ida à biblioteca municipal.

 

 

 

 

Feira do livro

Maria, 04.08.12

Deambulando por ruas estreitas, ladeadas de casas brancas com barras azuis numa vila piscatória e turística, onde em cada esquina se encontram pessoas que se cumprimentam num alegre "bom dia". É verão de 2012, decorre o mês de Agosto, o céu está azul e sol a queima e, eis que se encontra em frente a uma feira do livro. O objectivo da feira é vender livros, o objectivo dela é simplesmente estar entre eles. Estar entre livros é perder-se no tempo e no espaço. O relógio não existe quando se penetra em mundos de reis e rainhas,  quando se entra nas guerras, quando se perde em amores e desamores, quando se saboreia sem saborear deliciosas receitas e cheira sem cheirar, flores  de doces perfumes. Quando se entra no mundo das crianças e se brinca com elas... É assim que, uma quase viciada em livros se sente quando se encontra dentro da tenda da feira do livro. Por mais tecnologias que surjam, nada substitui o gosto de folhear e ler um livro de papel, sentir o cheiro do papel num livro novo ou, o cheiro do papel velho num livro velho e de folhas amareladas pelo tempo.  Novo ou velho, um livro é sempre uma fonte de descoberta, foi fruto do trabalho do seu autor e o que ele contém não se perde no tempo. O leitor entra dentro de um livro e vive o seu tempo e o seu espaço .

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