Dia do trabalhador
Dedicamos uma vida inteira ao trabalho, muitas vezes fazendo dele a prioridade maior, fazemos os nossos descontos na esperança de um dia termos direito a uma reforma compensatória que nos permita ter alguma qualidade de vida quando já não pudermos trabalhar.
Infelizmente, uma grande fatia da população portuguesa aufere apenas o ordenado minimo. O que, só por si é uma renumeração precária.
Se uma pessoa tem a pouca sorte de, por motivos alheios à sua vontade tiver que se reformar antes da idade prevista na lei, sofre penalizações muito altas, ficando assim condenado a viver com uns míseros euros. Se, acrescentando a isto ainda precisar de tomar medicamentos, pergunto - vai viver com quê, depois de uma vida inteira a trabalhar e a descontar?
Aumentaram a idade da reforma justificado com o aumento da esperança média de vida, esqueceram-se porém, que há trabalhos onde é impensável estar no activo com a idade de sessenta e seis anos!