Ao Domingo uma frase! #2
Ao domingo uma frase!
Em tempos tão conturbados como este em que vivemos, mais do que nunca faz sentido pensarmos que nunca estamos sozinhos se tivermos Deus no coração|
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Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!
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Ao domingo uma frase!
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Demos inicio à nossa caminhada no largo da capelinha da senhora do Ó, próximo da Carvoeira aí, atravessamos o rio pela ponte romana e entramos no caminho de terra batida tendo as hortas do nosso lado direito e o rio ao nosso lado esquerdo.
"A data de edificação da igreja de Nossa Senhora do Ó, na freguesia da Carvoeira, permanece desconhecida, embora alguns elementos decorativos conservados no seu interior, como a pia de água benta, nos indiquem que era já utilizada para o culto no início do século XVI. Sabe-se que este templo, também designado como igreja de Nossa Senhora do Porto, foi elevado a matriz da freguesia em 1570. Próxima da ribeira de Cheleiros, a igreja está delimitada por adro murado, no qual foi colocado um cruzeiro, com painel de azulejos numa das faces da base."
Caminhando sempre em piso plano aproveitando as sombras dos altos choupos que acompanham o rio em quase toda a sua extensão, contemplando a bonita paisagem que se se depara a cada instante, ora observando os patos que chapinham no rio, ora vendo os peixes numa outra parte do rio, ora metendo conversa com os agricultores que procedem aos seus trabalhos de cultivo e rega, observando e comentando as culturas mesmo ali à beirinha do caminho, vendo as espigas do trigo já a começar a ficarem douradas, tendo aqui e ali a dar cor, as papoilas e os malmequeres brancos e amarelos que crescem sem parar e lhes dá uma linda beleza natural.
Em determinados locais os choupos deixam cair a sua flor leve e fofa como o algodão, que esvoaça ao vento e dá uma ilusão de neve a cair tornando o chão branco e fofo como se pode observar na foto.
Após cerca de mais ou menos uma hora de caminhada encontramos um cruzamento onde uma ribeira ao nosso lado esquerdo desagua no rio, se quisermos continuar a seguir o rio temos que a passar uma pequena ponte de madeira envolta na verdejante paisagem.
Nós não passamos a ponte de madeira, continuamos a nossa caminhada ao longo do lado esquerdo da ribeira, onde um pouco mais à frente a atravessamos para o outro lado por cima de umas bases que que estão colocadas dentro da ribeira, precisamente para os caminhantes a atravessarem sem molhar os pés.
Por entre vegetação muito densa e fresca continuamos, e voltamos a atravessar a ribeira outra vez para o outro lado, ocorre-me dizer que a água da ribeira era límpida e pura, ainda chapinhei naquela água, entretanto o nosso destino estava próximo, mas antes de lá chegarmos deparou-se umas ligeiras subidas que se ultrapassaram sem dificuldade, sempre apreciando as belas paisagens, ouvindo o cantar dos pássaros, o coaxar das rãs, sentindo a tranquilidade e a paz do local, nem por uma vez nos lembramos da "pandemia" que atinge o mundo. É no meio desta natureza que encontro uma paz de espírito tão reconfortante como a água fresca que se bebe quando se tem sede!
Após uma hora e quarenta e cinco minutos de caminhada atingimos o nosso objectivo, estávamos no adro da capelinha da Senhora do Arquitecto! É tradição haver aqui festa em honra de Nossa Senhora do Arquitecto uma vez por ano em Junho (este ano não vai haver).
"Não se sabe a verdadeira origem da Capela da N.ª Senhora do Arquitecto mas, segundo a lenda, dever-se-á à promessa de um pescador que, ao ver-se livre do mar num dia de tempestade, a terá prometido a N.ª Senhora do Socorro".
Durante o nosso percurso ainda pudemos observar uma parede bastante antiga quase escondida no meio da vegetação que dá a ideia de ter sido uma azenha, também bem pertinho da capelinha do Arquitecto vimos esta parede antiquíssima que deve ter sido uma habitação pois possui uma janela e uma porta.
Após uma pausa para comer alguma coisa e descansar um pouco, iniciamos a viagem de regresso. Um passeio lindo!
"O Lizandro, também conhecido por Rio de Cheleiros é um rio do distrito de Lisboa, Portugal, que desagua na praia foz do Lizandro junto à Carvoeira, perto da Ericeira no concelho de Mafra. Em diferentes alturas do ano a barra encontra-se fechada por uma língua de areia, sendo necessário a abertura por meios mecânicos. Nasce na freguesia de Venda do Pinheiro no concelho de Mafra e possui uma extensão de cerca de 30 km, tendo como principais afluente, na margem esquerda, a Ribeira da Cabrela".
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Aquela saparia é a sua preferida, quando passa em frente da montra, são raras as vezes que resiste sem entrar, sapatos e malas são quase um vício, a montra é atrativa, os sapatos e sandálias também, não resiste desta vez e entra, procura nos expositores as sandálias de que gosta e que lhe proporcienem conforto ao andar, experimenta alguns exemplares, umas sandálias de tirinhas e brilhantes, razinhas, extremamente confortáveis, outras de tiras mais largas de duas cores com cunha, igualmente muito confortáveis, fica indecisa, qual das duas leva. Ainda experimenta outras, adora experimentar sapatos ver como ficam no pé, ela tem um pé bem feito, qualquer coisa lhe fica bem, mas não é qualquer coisa que lhe proporciona conforto, tem que ter cuidado com o que compra, gosta de calçado bom, nunca compra nada para calçar nos chineses, duvida da qualidade dos produtos. Decide-se pelas primeiras que experimentou, compra os dois exemplares, não é que necessite delas, mas gosta de comprar e de ter para ir variando de acordo com o que veste ou com a ocasião. Vai pensando no que tem em casa para calçar e que já não use há algum tempo, decide que tem que ir verificar o que tem guardado e ainda não tirou das caixas. No dia seguinte ao fazê-lo fica espantada porque tem lá umas sandálias do mesmo modelo, apenas de cor diferente iguais às que acabou de comprar, "és mesmo maluca, até já compras duas vezes a mesma coisa". Agora tem que ir trocar por outras diferentes, o que vale é que a loja é perto de casa e assim não tem que fazer quilómetros para efetuar a troca.
Atualmente ela só usa calçado raso ou de cunha pequena, O calçado compensado e de saltos já não lhe confere qualquer conforto, pelo contrário, cansa-lhe as pernas, as costas e dá-lhe instabilidade no caminhar!
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