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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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As ruas fervilham de gente

Maria, 26.07.15

Saio á rua, já é noite alta e está um pouco fresca, o casaquinho que me cobre os ombros é suficiente para quebrar a aragem, caminho lentamente e passo em frente aquele bar, a música está alta, as lanternas estão em cima das mesas, pessoas conversam animadas de copo numa mão e cigarro na outra, indiferentes ao barulho que todo aquele movimento provoca. Continuo caminhando e passo em frente à casa da minha amiga que tem a sua casa paredes meia com aquele bar, penso nela e até me dá dó saber que tem que suportar aquele "inferno" todas as noites. Sim, para ela aquilo é um inferno já que lhe perturba largamente o merecido descanso depois de um longo dia de trabalho. Mas que fazer, o bar tem licença para trabalhar e ela não pode mudar a casa para outro lado. Os meus pés levam-me mais adiante e cruzo com casais de namorados e grupos de adolescentes de telemóvel na mão alheios ao mundo que os rodeia, já que o telemóvel se tornou o centro do universo. As ruas fervilham de gente que está de férias, ansiosas para se divertirem, a noite está agradável. Chego ao local onde deixei o carro e vou para casa, definitivamente a "night" não foi feita para mim!

Como um rio

Maria, 05.07.15

Alguns dias de férias souberam a pouco, muitas coisas para fazer e o tempo a esgotar-se, o dia de hoje, esta hora, este minuto já passarm, não se voltam a repetir, cada dia que passa é a sensação de de um dia a menos que temos para viver;  quantos dias, horas, minutos desperdiçados, tempo que não volta mais. Quero abraçar o mundo, quero abraçar as pessoas, quero viver com elas, quero fazer coisas que ainda não tenha feito... quero ser uma pessoa melhor e aproveitar bem o tempo que me foi destinado nesta vida que me foi permitida viver... fervilham festivais de música por esse país fora, há loucura nas ruas, transito a mais e juventude a deambular, consequência de noites perdidas... e urgência de viver cada minuto. Ouve-se a música vinda de longe nesta noite quente e tranquila, apenas uma pequena aragem refresca, a lua redonda empresta a sua luz e envolve na sua aura corpos sedentos de adrenalina. Na varanda da minha casa, nesta noite quente de verão, observando a lua e as estrelas, vão passando pelo meu imaginário imagens do passado, aquilo que fui e que já vivi, antevejo o futuro, aquilo que serei, que me será concedido ser... e sei que a vida é como um rio, não passa duas vezes pelo mesmo lugar, é apenas um  momento em que devemos dar o melhor de nós!

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Procuro-te

Maria, 15.04.15

 

Procuro-te

Procuro-te no ar que respiro,

nas ondas do mar

que te levam e trazem,

no silêncio de um campo deserto

ou na calma noite….

Um rosto desvanecido pelo tempo

 um espírito presente.

Procuro-te e encontro-te nas coisas que tocaste,

nas palavras que disseste,

nas flores que deixaste….

Nesta senda da vida que foi preenchida de raios de luz e

da alegria que espalhavas á tua volta.

Procuro-te, encontro-te!  

Mas perco-te nas agruras da vida,

nas desilusões, na ânsia de te encontrar e

não conseguir  encontrar-te.

Vejo-te naquele rosto, naquelas mãos,

naquele perfil de aura límpida que

por breves momentos está ali tão presente.

Tudo se desvanece e, este momento

se transforma em passado,

num passado que deixou para sempre este vazio,

esta saudade,

esta vontade de te encontrar a cada momento.

Procuro-te e encontro-te! no silêncio da noite….

(Maria)

Os Desafios da Abelha

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