Há cerca de um mês num país chamado Ucrânia, a vida dos cidadãos, das famílias, das crianças, era em tudo igual à dos outros países, cidades, vilas e aldeias. Era toda uma sociedade, em que cada um desempenhando o papel que lhe competia geria e fazia girar uma máquina que calibra e dá equilíbrio a uma esfera que se chama vida. As noticias viviam em prol de uma pandemia com o nome de covid-19.
Ao vigésimo quarto dia do mês de Fevereiro do ano 2022 pelas 3.h30, os soldados soviéticos guiados pela mão de um presidente lunático, um assassino, dão inicio a uma invasão sobre a Ucrânia, com intenção de tomar Kiev em poucos dias porém, não estavam a contar com uma resistência poderosa como se tem verificado pela parte do exército e povo ucraniano.
Assim, de um dia para o outro o povo ucraniano se vê a correr para abrigos subterrâneos quando se ouvem as sirenes, enquanto as suas casas, os seus hospitais, maternidades, escolas, serviços públicos e infra-estruturas essenciais são bombardeados sem dó nem piedade, para além de uma infinidade de alvos militares. Com o passar dos dias e um conflito cada vez mais intenso, são milhões de pessoas que fogem da guerra de comboio, de carro, a pé com apenas uma mochila, crianças e animais ao colo para países vizinhos e outros um pouco mais distantes como Portugal.
As noticias e imagens que nos chegam todos os dias são de dor, de sofrimento, de perda de quem ficou sem nada, de quem ficou com a família dispersa, destruída, sem casa, sem rumo. Assistimos de coração partido à destruição de toda uma vida de cada pessoa em particular que vivia naquelas cidades agora reduzidas a escombros.
As noticias vindas da Rússia russo, são poucas e escassas nada dizendo de real, mas sim, apenas e só o que Vladimir Putin e a sua comitiva deixam e fazem questão que se saiba, já ninguém acredita naquele louco (outro Hitler). Porém os soldados russos estão tão expostos com os soldados ucranianos e uns e outros estão a ir para uma frente de batalha que ninguém quis. Existe porém uma diferença entre uns e outros, os ucranianos estão a defender uma Pátria enquanto muitos soldados russos nem sabem o porquê de atacar a terra dos outros, tão somente porque o Sr. Putin assim o decidiu.