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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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Desafio Caixa de lápis de cor#8# Rosas

Maria, 10.03.21

Na sequência do desafio de hoje criado pela Fátima Bento apeteceu-me fazer uma ode às rosas. Adoro a flor e o seu perfume, e no meu jardim existe uma roseira que se tornou um símbolo especial!

Rosa é nome de  flor

também nome de mulher,

são flores que adoro colher

e à minha mãe oferecer!

Hoje é o dia da Mulher

rosas elas vão receber,

lindas são as vermelhas

que o amor vai oferecer

Existem rosas brancas,

amarelas e salmão,

desabrocham no meu jardim

e inundam o meu coração!

O seu perfume é suave

leve e sensual,

todo ele é um aroma

a despertar no roseiral!

Rosas.jpg

 

Neste desafio participo eu, a Fátima Bento Concha, A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa,  a Ana D., a Célia, a Charneca Em Flor,  a Gorduchita, a Miss Lollipop, a Ana Mestre a Ana de Deus, a Cristina Aveiro, e a bii yue

"Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicaremos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio. Acompanha-nos nos blogues de cada uma, ou através da tag "Desafio Caixa de lápis de Cor".

Desafio Caixa de lápis de cor#7# As obras da Celeste

Maria, 03.03.21

 E já vamos na sétima edição do desafio lançado pela Fátima Bento , hoje temos como ponto de partida a cor "azul céu"!

O Joaquim e a Celeste andavam  já a algum tempo a fazer obras na casa, aquilo estava demorar mais tempo que o previsto, mais uma coisa aqui, mais uma coisa ali e as obras não havia meio de terminar, a Celeste andava farta daquilo, do pó, da sujidade, da desarrumação, do Joaquim andar dentro e fora, enfim de todos os transtornos que as obras dentro de casa acarretam.

Chegou finalmente o dia em que as obras terminaram, a salinha de refeiçoes ficou mesmo ao jeito que eles queriam, a janela que foi aberta dava para uma vista desafogada e deixava entrar muita luz, chegou portanto a hora da limpeza e de compôr a casa, a Celeste queria terminar logo essa tarefa e apreciar a sua salinha, mas faltava uma coisa e sem ela a salinha não estava completa por isso disse para o Joaquim - vou ali à loja das cortinas  comprar uma cortina para esta janela, e saiu.

Algum tempo depois regressa com uma cortina de cor "azul céu", o Joaquim já tinha colocado o varão e, só restava colocar a cortina!

Agora sim, tudo estava perfeito. A janela ficou bonita, a cor suave dava suavidade e conforto à divisão, estavam satisfeitos.

Sentaram-se os dois em frente da janela a apreciar a vista para o mar e, olhando para a cortina nova, pensativo, o Joaquim exclama: Celeste sabes o que me faz lembrar esta cortina? 

- Não Joaquim, o quê?

- O teu nome querida! Isto é azul céu e tu és Celeste, já pensaste o que significa o teu nome?

- Hó Joaquim, és tão querido, como foste te lembrar de uma comparação tão linda!

A Celeste nunca tinha pensado naquilo, a lufa lufa do dia a dia, sempre com tanta coisa para pensar ia lá ligar aos significados dos nomes, isso era coisa de quem não tinha mais nada para fazer, mas ficou a pensar naquilo e tinha que ir aprofundar o significado do seu nome. 

A Celeste e o Joaquim nada percebiam de internet nem do "Dr. Goggle" que ensina tudo, por isso pediu à filha que era uma "exepert" na matéria que fosse pesquisar o significado do seu nome!

celeste-significado.png

 

    Fátima Bento   Concha, A 3ª FaceMaria AraújoPeixe FritoImsilvaLuísa De SousaMaria, Ana D., CéliaCharneca Em FlorGorduchita, Miss LollipopAna Mestre, Ana de DeusCristina Aveirobii yue e José da Xã

Agora os dias são todos iguais

Maria, 02.03.21

Numa época já passada a senhora X quando abria o guarda roupa, escolhia um vestido daqueles que mais gostava ou uma blusa fina para combinar com umas calças brancas, retirava da gaveta umas meias finas e punha de parte aqueles sapatos pretos de salto alto, após se equipar com isto tudo  aplicava um pouco maquilhagem,  olhava o espelho e sentia-se bonita.  Pronta para ir dançar. A hora combinada para sair estava prestes a chegar e a sua amiga devia estar a aparecer dentro de poucos minutos. Pegava num casaco e na mão levava uma bolsa pequena e um saco de papel com uns sapatos suplentes.

Na sala de dança, elas dançavam e rodopiavam ao som da música com os pares, desde que chegavam até à hora de sair dançavam quase todas as músicas e, quando os pés acusavam já algum desconforto, trocavam os sapatos por aqueles que iam no saco. Quando regressavam a casa vinham cansadas, mas felizes. Descontraídas e revigoradas, divertiam-se a comentar mais uma bela tarde de dança. Dançar e conviver era o escape que as motivava para iniciar com garra a próxima semana de trabalho. Era... porque agora já não é.... tudo se esfumou, trabalho, diversão, convívio.... com uma pandemia que surgiu em Março de 2020, agora os dias são todos iguais.

Por vezes a senhora X se baralha com os dias e tem que fazer contas para perceber  em que dia da semana está, se é quinta, se é sexta ou outro dia qualquer. Consequências nefastas do isolamento que uma pandemia sem precedentes causou.

Os dias são todos iguais, emersos numa rotina de um confinamento que tende a atrofiar até as mentes mais fortes. 

Inventam-se trabalhos para estar ocupado, inventam-se caminhadas por tudo quanto é sitio, corre-se no paredão e, ao Domingo com um dia cheio de sol  e uma temperatura primaveril vê-se gente por todo o lado. Por mais que se queira respeitar o confinamento existe algo dentro de cada ser humano que chama mais alto, que clama pela a vida que se deixou para trás, existe a ansiedade de sair, existe a vontade de beijar e abraçar com a naturalidade perdida as pessoas que são queridas, existe a vontade de voltar a ter refeições de convívio, existe a falta das festas populares.... Existe uma saudade tremenda de tudo.

dança.jpg

 

 

Os Desafios da Abelha

Eu Sou Membro

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