Ao Domingo uma frase#3
Momentos de reflexão!
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Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!
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Quando penso na cor "castanho" ocorre-me de imediato Chocolate! O nosso desafio desta semana proposto pela Fátima Bento reina em volta desta cor.
Sendo uma cor que não faz parte das minhas favoritas, talvez pela sua neutralidade, ou mesmo pelo seu tom, o facto é que não é por mim apreciada, ainda assim gosto muito da combinação da sua cor com o azul das gangas por isso também é uma cor que integra o meu guarda roupa.
Mas, se falarmos de chocolate, não há cor mais bonita que se adapte melhor a esta guloseima, não é o preto, não é o branco, mas sim esta, a cor castanho. Seja na mousse, nos bombons, no leite ou mesmo em pratos com chocolate é por mim apreciado de todas as maneiras.
Já tive a oportunidade de ir mais do que uma vez ao Festival do chocolate em Óbidos e apreciar todas aquelas esculturas maravilhosas feitas com este ingrediente!
E a ginginha bebida em copo de chocolate? uma verdadeira delícia!
Neste desafio participo eu, Fátima Bento a Concha, a A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa, a Ana D., a Célia, a Charneca Em Flor, a Gorduchita, a Miss Lollipop e a Ana Mestre.
"Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicaremos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio. Acompanha-nos nos blogues de cada uma, ou através da tag "Desafio Caixa de lápis de Cor".
(Ou então, junta-te a nós ;)"
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Ao domingo uma frase!
Em tempos tão conturbados como este em que vivemos, mais do que nunca faz sentido pensarmos que nunca estamos sozinhos se tivermos Deus no coração|
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Golfinhos, Nacala e o Profundo Azul Marinho
Nada podia ser mais perfeito, muito amor, um navio, o profundo azul e os golfinhos.
Dias e dias, uns atrás dos outros navegando dentro de um navio de grande porte, sentados na proa, novos e apaixonados olhamos à nossa volta, seja para cima, para baixo ou para os lados só vemos azul, e mais azul, uma cor mais aberta quando olhamos o céu, mais escuro quando olhamos o mar, e pintado de branco pela espuma que o rasto do navio deixa pelo o seu casco cortando as ondas.
Estamos fora do mundo, o nosso mundo agora é esse azul, o navio uma ilha flutuante que desliza cortando as ondas.
O tempo não conta, abeiramo-nos da amurada e vemos saltitando, aparecendo e desaparecendo no meio do imenso azul marinho, golfinhos e mais golfinhos brincando e e dando um espectáculo maravilhoso para os seus espectadores, eles são a nossa companhia favorita diária.... parece que sabem que necessitamos deles.
Éramos tão novos, tão apaixonados um pelo outro e os dois pela vida, um mundo à nossa espera e uma vida inteira para viver.
O tempo passou, o Nacala deixou de navegar, o nosso amor amadureceu e permaneceu, hoje já não somos novos mas os golfinhos continuam lá, tranquilos na sua dança no azul marinho profundo, essa cor intemporal que estará lá sempre para quem ama o mar, as ondas e a sua cor azul marinho!
Deixo aqui a minha participação no desafio da Fátima Bento, desafio daqui
Imagem tirada da net
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Hoje é um sábado como outro qualquer, pouca diferença faz se há ou não confinamento. Está sol e deixo-o entrar através dos vidros das minhas janelas, sentada no sofá tomo um chá de laranja bem quentinho e acompanho com bolo rainha que tinha congelado pois foi sobra do natal. A televisão está desligada, estou saturada das mesmas noticias em todos os meios sociais, sei que são alarmantes, por isso fui às compras num instante, procurei ir numa hora que sei ser a hora que menos gente vai, resisti em ir ver o mar que estava muito perto, o sol convidava, mas a regra é "estar em casa" e o menos possível na rua ou noutros sítios que não seja estritamente necessário.
Enquanto bebo o meu chá na quietude da minha sala, e olho as chamas que crepitam na lareira, tudo me vem à memória, as lembranças dum passado longínquo e também dum passado recente, as lembranças de um presente que não dá para esquecer e tento antever um futuro. Tudo passa na minha cabeça como um filme enquanto o chá quente desliza pela minha garganta abaixo e me aquece o estômago.
Sei que neste preciso momento muito mais pessoas estão também sozinhas nas suas casas, talvez pensando e observando mais ou menos as mesmas coisas que eu, porque a vida é uma roda e cada um dança ao som da música do seu filme!
Nos meus pensamentos surge muitas vezes o filme da vida para o qual eu tinha escrito o guião, o guião que a própria vida não me deixou seguir, e me obrigou a seguir o que ela própria tinha escrito para mim. Hoje, passados tantos anos ainda me encontro a discordar com este guião e tento me convencer, pois não tenho outra hipóse de que este foi o que me foi destinado independente de eu ter escrito outro!
Olho para lá dos vidros das janelas e vejo que anoitece, recuso-me a descer os estores, quero prolongar o dia, também estou saturada dos dias pequenos, felizmente já estão a crescer, mas a noite não se preocupa comigo e continua a adensar-se. Já está escuro, as chamas crepitam e eu vou continuar a ler um livro!
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