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Abrigo das letras

Abrigo das letras

Dia ao contrário

Hoje comece o seu dia ao contrário, por exemplo, deite-se de manhã e levante-se á noite, tome o jantar de manhã e coma o pequeno almoço à noite, despeça-se de alguém com um "olá" e cumprimente com um "adeus".... é evidente que isto não faz sentido nenhum para ninguém, mas como há um dia para tudo, hoje celebra-se o "dia ao contrário". Se puder quebre as suas rotinas e faça as coisas ao contrário, até vai achar divertido se não acontecer algum dissabor nos intervalos.

Sabia que fazer as coisas de forma diferente do habitual é um estímulo para o cérebro???? Os especialistas dizem que sim e nós sabemos que é verdade! 

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O baile da aldeia

A aldeia era muito pequena, mas tinha uma capelinha, uma casa mortuária, um café, uma mercearia e também um pavilhão feito de raíz para a sede recreativa. De ruas curtas e estreitas, casas quase encavalitadas umas em cima das outras, algumas muito antigas, talvez com um século, mas recuperadas,  e um largo principal que dava acesso a quase a todas as ruas. Palmira saíra sa sua aldeia porque ansiava por mais da vida, ali quase sofucava, embora gostasse muito daquele local, um sítio aberto com uma vista fantástica sobre os campos, onde todas as pessoas se conheciam e se cumprimentava sempre que cruzavam umas com as outras, toda a aldeia no seu conjunto parecia um quintal onde todos faziam parte de uma grande família.

Naquele dia Palmira iria à sua aldeia, os seus contactos tinham-na informado do baile que ia haver à noite, sabia que a sala não ia estar cheia como noutros tempos, em que vinha gente das aldeias vizinhas e enchiam a sala, mas não seria por isso que ia deixar de ir, aliás, esse era mais um motivo para comparecer e, depois gostava de encontrar  e falar com as pessoas da sua terra, sabia que ali encontrava sempre muitas, podia pôr a conversa em dia no intervalo das danças.

O conjunto tocava músicas mexidas, os pares dançavam, outros apenas observavam o que se passava em redor, Palmira adorava dançar e dançava tudo, sempre gostara dos bailes da sua aldeia, muito diferente dos reboliços e agitações dos bares e discotecas das cidades, mas não dispensava também estes reboliços, gostava somente de contrabançar os dois modos de vida!

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Pensamentos

O teu olhar está dirigido para a lareira, vês as brasas incandescentes, e fazem-te lembrar um vulcão em erupção que tu viste em filmes ou na televisão, não interessa onde viste, só interessa que te faz lembrar um vulcão em actividade. Estás pensativa enquanto olhas as brasas, pensas no teu dia de hoje, recordas o que de interessante ou de valor foi ele preenchido, vasculhas no teu cérebro e parece que nada encontras do que tenhas feito que tenha tido alguma utilidade, mas enganas-te..... sabes que no fundo tudo o que fizeste, pensaste ou sentiste tem utilidade, mesmo que não a vejas, ela está lá e de uma forma ou outra se vai revelar!

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26 de Janeiro, Dia da Gula

Dizem que hoje é o "dia da Gula", jamais me ocorrera que também existe um dia dos gulosos..... O que é afinal a "gula"? segundo o que aprendemos na catequese esse vício de comer é um dos sete pecados capitais, ou seja um pecado bastante grave. Na verdade esse vício é nem mais nem menos que um grave distúrbio alimentar e que pode causar vários problemas de saúde além de aumento de colesterol e obesidade.

 

O dia da Gula foi criado com a intenção de sensibilizar as pessoas com esta tendência e também todas as outras para o facto de terem consciência de que ingerir grandes quantidades de comida só porque sim, porque não conseguem parar, a criar alternativas ao excesso de comida como por exemplo:

  • "Evitar jejuns prolongados;
  • Não fazer refeições com muita fome;
  • Refeições saudáveis a cada três horas;
  • Evitar rodízios e self-services;
  • Ficar atento ao consumo de guloseimas;
  • Praticar exercícios físicos regularmente;
  • Ingerir fibras e proteínas;
  • Manter-se sempre hidratado."

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A nota de dez euros

Vejam por favor se o que está no chão é uma nota, diz uma senhora que estava sentada a uma mesa num bar de apoio de um hospital para as três pessoas que estavam a ser atendidas ao balcão. De imediato todas as cabeças se viraram para o dito local que estava a ser mencionado. A pessoa que estava mais perto baixou-se e apanhou do chão uma nota de dez euros, muito bem dobradinha em quatro. Pelo que me apercebi a nota não era de ninguém que estava ali, pois ninguém se manisfestou, mentalmente revi os meus movimentos de quando fiz o meu pagamento mas depressa concluí que a nota não me pertencia, eu nunca tenho uma nota dobradinha daquela maneira na minha carteira. Não ouvi mais qualquer comentário referente à nota, e quem a apanhou, simplesmente a guardou como faria outra pessoa qualquer.

Aquela cena deixou-me a pensar que possilvelmente a perda daqueles dez euros pode não ter feito diferença alguma num bolso mais abastado e quem sabe se calhar esse bolso nem se deu conta dessa perda, mas por outro lado, supondo que o bolso que a perdeu tem os euros todos contados para se organizar, aí, a diferença é muito notória e pode deixar vida dessa pessoa um bocado atrapalhada ou até ter ficado sem dinheiro para regressar a casa.

Mentalmente fiz votos para que a nota tivesse caído de um bolso ao qual não fizesse qualquer diferença, mais dez ou menos dez!

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