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Abrigo das letras

Abrigo das letras

Dia dos irmãos

Feliz daquele que tem irmãos e irmãs e que tem boa relação com todos eles. Faço parte deste grupo e sou feliz por isso.

Sempre fomos amigos uns dos outros, felizmente vivemos quase todos relativamente perto, o que nos permite visitar-nos com frequência.

Compreendo com alguma relutância quem tem só um filho por opção, mas não opino sobre isso. Só posso dizer que é extraordinário ter irmãos, no entanto, hoje ainda não falei com nenhum dos meus irmãos ou irmãs apesar de ser o "DIA DOS IRMÃOS"!

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Um pouco de história

Hoje apeteceu-me percorrer um pouco da história que deu origem ao nosso pequeno mas lindo Portugal. Deparei com a figura de "Viriato". Deixo aqui um pouco da sua história.

 

"Após ser eleito chefe dos lusitanos, Viriato começou por defender as suas montanhas das investidas de Roma e depois passou ao ataque.

O objetivo era conquistar as terras à volta das tribos lusitanas para ampliar a área do campo de batalha e assim afastar as zonas de combate das suas terras.

 

...... Cipião recorreu ao suborno destes comissários e prometeu-lhes que dava uma recompensa se estes matassem Viriato. E assim aconteceu! Enquanto Viriato dormia, estes homens assassinaram-no, trazendo um desfecho trágico para Viriato e para os lusitanos. Mas este desfecho era também muito vergonhoso para Roma pois como uma superpotência que era, recorrer a suborno era algo desastroso.

Depois da morte de Viriato, o exército lusitano passou a ser comandado por Táutalo Sertório.

Mas as tropas lusitanas estavam muito enfraquecidas moralmente e acabaram por ser derrotadas. Quanto aos traidores, eles refugiaram-se em Roma após o assassinato de Viriato, reclamando o prémio prometido.

No entanto, os romanos ordenaram a sua execução em praça pública, onde ficaram expostos com os dizeres “Roma não paga a traidores”.

Dos lusitanos, pouco resta no país que hoje se chama Portugal, com excepção da sua denominação de Lusos e da conhecida personagem de Viriato." Saiba mais aqui

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Nomes e números

Numa conversa de amigos, alguém levanta a questão do porquê dos nomes. Porquê que todos os homens, animais, objetos e actos têm um nome? Deus quando criou o homem deu-lhe o nome de Adão, criou a mulher e deu-lhe o nome de Eva, deu ainda nome a todos os animais da terra. Como identificariamos as pessoas, animais e coisas se não tivessem nomes? Não conseguiriamos, assim os nomes são o meio que serve para tudo identificarmos. Nós os humanos temos um nome, o nosso nome, temos também um número, quando nascemos ainda antes de termos o nosso nome em registo, já temos um número, somos o bebé número tal numa determinada maternidade, somos também o bebé número um, dois ou três que nasceu naquele dia, ou o primeiro bebé do ano.

 

Depois, temos um número cidadão que nos identifica em qualquer parte do mundo, somos um número  de utente na segurança social, o contribuinte nas finanças, o condutor na carta de condução, e ainda somos um número em bibliotecas,  vidioclubes, em serviços de telecomunicações, água, luz, gás etc. Resumindo, o nosso nome serve para associar uma catrefa de números que passam a gerir a nossa vida.

 

Para muitas entidades e instituições o número é mais importante, já que com o número é mais fácil de identificar as pessoas do que com o nome. Os números são importantes mas não podem ser mais importantes que as pessoas. Quando as pessoas se transformam em números, a vida é desvalorizada.

 

O nosso nome é importante, todos gostamos de o ver associado a feitos importantes ou interessantes. Mesmo que não seja um nome bonito, é o nome que os nossos pais escolheram para nós.

 

Na conversa de amigos tentava-se ver quais eram os nomes mais bonitos ou mais apropriados para dar aos bebés, a nenhuma conclusão se chegou, já que todos têm gostos diferentes!

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As feiras

Quem não gosta de vez em quando ir feirar. Percorro as ruas da feira, vejo isto e aquilo, mexo nas roupas, dou umas voltas aos montes de roupa e comprovo as minhas suspeitas. Levo uma peça ao nariz e cheiro, é usada, constato. Antigamente as roupas que se vendiam nos montes, ainda estavam dentro dos plásticos, não eram a última moda, mas eram novas, agora não. Agora as roupas já foram usadas e sabe Deus onde foram adquiridas.

 

Digo para a pessoa que me acompanha "vamos embora" jamais vou comprar alguma coisa nos montes.

A história de um caracol que descobriu a importância da lentidão

Quando muita gente se passeia pela feira do livro, eu passeio-me pela biblioteca municipal. Deparei com " A história de um caracol que descobriu a importância da lentidão", estava nas sugestões do dia. Nunca tinha lido nada deste autor, nem conhecia o seu gênero, ao abri-lo e ter lido um pouco, soube logo que tinha que o trazer.

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Num ápice devorei esta fábula de Luis Sepúlveda. Parecendo um conto para crianças, é um conto que nos faz pensar o porquê de as coisas serem com são e não de outra forma. O caracol que ousou saber o porquê de ser tão lento e porquê que não tinha nome, é mandado embora do espaço que compartilha com os outros caracóis por estar a ser chato ao levantar tantas questões.

Na sua lenta, muito lenta caminhada em buscas das respostas, encontra uma tartaruga que o que lhe dá o nome de "Rebelde" e o ajuda a ver o que os "humanos" andam a fazer, que irá destruir o seu pequeno espaço dentro do prado e também o habitat de outros animais.

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Preocupado com isto, volta para trás e vai na sua lenta, muito lenta caminhada avisando todos os animais que encontra no caminho, até chegar ao "País do Dente-de-Leão", o seu país. Conta a sua aventura aos amigos, alguns recusam-se a acrediar nele, os mais novos acreditam e seguem-no. Muitos precalços encontram no caminho, mas acabam por encontrar outro País "do Dente-de-Leão".

É uma fábula maravilhosa que nos mostra a coragem, o amor e a entre-ajuda que existe entre todos os seres vivos.

É a primeira fábula que leio de Luis Sepúlveda, fiquei fascinada pela forma como é narrada a história e também pelas ilustrações espetaculares. Livrinho pequeno que se lê "enquanto o diabo esfrega um olho". e que também podemos ler para as crianças, um pouquinho em cada dia para as não cansar e também para as habituar a ler livros um pouquinho maiores.

 

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 Outros estão na mira para a próxima ida à biblioteca municipal.

 

 

 

 

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