Numa conversa de amigos, alguém levanta a questão do porquê dos nomes. Porquê que todos os homens, animais, objetos e actos têm um nome? Deus quando criou o homem deu-lhe o nome de Adão, criou a mulher e deu-lhe o nome de Eva, deu ainda nome a todos os animais da terra. Como identificariamos as pessoas, animais e coisas se não tivessem nomes? Não conseguiriamos, assim os nomes são o meio que serve para tudo identificarmos. Nós os humanos temos um nome, o nosso nome, temos também um número, quando nascemos ainda antes de termos o nosso nome em registo, já temos um número, somos o bebé número tal numa determinada maternidade, somos também o bebé número um, dois ou três que nasceu naquele dia, ou o primeiro bebé do ano.
Depois, temos um número cidadão que nos identifica em qualquer parte do mundo, somos um número de utente na segurança social, o contribuinte nas finanças, o condutor na carta de condução, e ainda somos um número em bibliotecas, vidioclubes, em serviços de telecomunicações, água, luz, gás etc. Resumindo, o nosso nome serve para associar uma catrefa de números que passam a gerir a nossa vida.
Para muitas entidades e instituições o número é mais importante, já que com o número é mais fácil de identificar as pessoas do que com o nome. Os números são importantes mas não podem ser mais importantes que as pessoas. Quando as pessoas se transformam em números, a vida é desvalorizada.
O nosso nome é importante, todos gostamos de o ver associado a feitos importantes ou interessantes. Mesmo que não seja um nome bonito, é o nome que os nossos pais escolheram para nós.
Na conversa de amigos tentava-se ver quais eram os nomes mais bonitos ou mais apropriados para dar aos bebés, a nenhuma conclusão se chegou, já que todos têm gostos diferentes!