"Existe uma grande diferença entre confiança e arrogância. A confiança inspira os outros, a arrogância intimida. Pessoas arrogantes acham que sabem tudo, pelo que nunca vão reconhecer o valor dos outros."
Adriana aproximara-se de Marisa com voz meiga e gestos de amizade, ia-lhe confiando alguns aspetos da sua vida no sentido de ganhar a confiança de Marisa. No entanto, quando as coisas não estava de feição, ficava irritada e punha a nu toda a sua própria natureza, o seu timbre e entoação de voz começava a dar sinais de pessoa arrogante e desconfiada. Fazia-se de vitima por tudo o que acontecia, mesmo pelos erros que ela própria tinha cometido e que atribuia a culpa aos outros, pois só ela sabia fazer as coisas, só ela queria poder controlar tudo com uma segurança que sabia não possuir, o que a deixava ainda mais azeda, não admitindo tal facto. As opiniões dos outros jamais tinham relevância. Sentia sem admitir, inveja e ciúme por aquelas pessoas que de alguma forma eram superiores a ela. Aos poucos, Marisa ia descobrindo que algumas das coisas que Adriana lhe contava eram mentira, começou a perceber que Adriana estava a querer controlá-la e manipulá-la, mas, Marisa, ao perceber o esquema, não se deixou intimidar, foi-lhe respondendo à letra.
Através das vidraças vai olhando as grossas bagas de granizo que se espalham no chão, vê o dia tornar-se noite, sente um frio gélido na pele, o vento rodupia....
É sabado, aninha-se no sofá da sala, pega um livro, mas o pensamento está naqueles que não tem um sofá para se anhinhar, nem tão pouco uma casa onde se abrigar. Está naqueles que vivem na rua embrulhados na sua tristeza, à espera de uma sopa quente que lhes aqueça o estómago e a alma. Está naqueles que fazem da rua a sua casa, de papelão a sua cama e se embrulham num qualquer cobertor que lhes foi dado, qualquer canto onde a chuva não chegue serve para fazer a sua casa naquela noite. Vivem no meio da sociedade mas à margem dela, são intitulados "sem abrigo".
"Estudo revela que as pessoas mais solitárias são aquelas que partilham mais pormenores sobre si mesmas nas redes sociais.
Entre os vários tipos de utilizadores do Facebook, há quem faça da rede social criada por Mark Zuckerberg uma espécie de diário, partilhando tudo o que se passa consigo, inclusive pormenores da vida pessoal. Agora há uma explicação. De acordo com um grupo de investigadores da Universidade Católica João Paulo II, de Lublin, na Polónia, quanto mais sozinhos se sentem os utilizadores da rede social, maior é o número de detalhes pessoais que publicam no seu mural."http://www.dn.pt/sociedade/i