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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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O dia dos avós

Maria, 26.07.15

Olho aquela fotografia já muito velhinha, quase tão velhinha como seriam os meus avós se ainda pizasem esta terra. Olho a foto e vejo o meu avô ao lado da minha avó e à frente umas crianças, as minhas tias e tios. O meu avô, homem relativamente alto e magro de cara algo sorridente, estreita e encovada, possivelmente pela falta de dentes, o colete vestido,  estaria de fato domingueiro, barrete enfiado na cabeça e apoiado a um pau. Ao lado encontra-se a minha avó, de cabelo todo branquinho (por onde andavam as tintas) rosto largo e encovado na zona da boca (as dentaduras eram um luxo para quem tinha posses) se é que as havia...a minha avó de cara simpática envergava uma blusa branca abotoada até ao colarinho e mangas arregaçadas. Formam um casal simpático e morreram velhinhos há muitos anos. Contribuiram bem para o aumento da natalidade, pois deixaram uma "catrefa de filhos". Gosto de olhar as fotos dos meus avós, gosto de ver as minhas origens. A algum tempo descobri uma assinatura do meu avô num documento da Camara Municipal, fiz uma cópia do papel e fiquei com ela para recordação de memórias futuras.

Este post é uma homenagem a eles que jamais imaginaram um mundo como o mundo no qual vivem os filhos, netos, bisnetos e trinetos, eles viveram uma outra era onde a tecnologia nem sequer estava pensada e viviam exclusivamente para a familia, não havia outras prioridades.

As ruas fervilham de gente

Maria, 26.07.15

Saio á rua, já é noite alta e está um pouco fresca, o casaquinho que me cobre os ombros é suficiente para quebrar a aragem, caminho lentamente e passo em frente aquele bar, a música está alta, as lanternas estão em cima das mesas, pessoas conversam animadas de copo numa mão e cigarro na outra, indiferentes ao barulho que todo aquele movimento provoca. Continuo caminhando e passo em frente à casa da minha amiga que tem a sua casa paredes meia com aquele bar, penso nela e até me dá dó saber que tem que suportar aquele "inferno" todas as noites. Sim, para ela aquilo é um inferno já que lhe perturba largamente o merecido descanso depois de um longo dia de trabalho. Mas que fazer, o bar tem licença para trabalhar e ela não pode mudar a casa para outro lado. Os meus pés levam-me mais adiante e cruzo com casais de namorados e grupos de adolescentes de telemóvel na mão alheios ao mundo que os rodeia, já que o telemóvel se tornou o centro do universo. As ruas fervilham de gente que está de férias, ansiosas para se divertirem, a noite está agradável. Chego ao local onde deixei o carro e vou para casa, definitivamente a "night" não foi feita para mim!

Os Desafios da Abelha

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