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O tempo esteve quente, as matas arderam, as pessoas foram de férias, foram á praia, ao campo, visitaram museus, mumomentos, aquários, feiras e festas, passaram tardes inteiras nas esplanandas, comeram gelados e pateis de nata, dormiram de dia e dançaram à noite .... outros trabalharam quase noite e dia, sete dias por semana, trinta dias por mês, estão estoirados. O outono chegou, é agora a vez destas pessoas irem de férias; vão para países quentes, gozar as praias que não puderam aproveitar no nosso país ou, vão simplesmente passear pelo nosso Portugal, que tanta coisa linda tem para visitar; existem ainda os outros que não vão para lado nenhum, ficam em casa e vão ao café da aldeia, conversam com os vizinhos e visitam os amigos e as pessoas doentes... Há tantas formas de ocupar o tempo, cada um saberá a melhor forma de usar o seu tempo e o que lhe dará mais gosto fazer. O tempo, esse bem irreverssível que nos foge entre os dedos sem que demos por isso.... muitas vezes, olhando para trás, damos conta que deixamos de fazer tanta coisa que já não vamos a tempo de recuperar porque o tempo não volta atrás. E assim chegou o outono.
1- Chegar ao carro e perceber que me esqueci de alguma coisa e ter que voltar para trás;
2- As chaves do carro - nunca as encontro dentro da mala, seja ela grande ou pequena, parece que se evaporam;
3 - Ver as pessoas mastigar pastilhas elásticas, pior ainda, de boca aberta; (o Jorge Jesus por exemplo)
4 - Ver cuspir no chão (que nojo);
5 - Ver alguém sujar ou desarrumar aquilo que acabei de limpar ou arrumar;
6 - Ter de esperar por alguem que disse que chegava a uma certa hora e se atrasa sem dar uma aviso;
7 - Fico irritada comigo mesma por saber que poderia ter feito determinada coisa bem feita e não o fiz por sabe-se lá o quê, e depois teve qualquer consequência negativa sem necessidade nenhuma.
Mas estes são apenas alguns pequenos exemplos, na verdade há tanta coisa que me irrita que até dá nervos.