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Abrigo das letras

Um blogue para interagir com as pessoas partilhando imagens, ideias e pensamentos!!

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Máquina do tempo

Maria, 28.12.12

2012 foi um ano particularmente dificil, surgiram situações inesperadas, e por vezes a boa disposição deu lugar à melancolia e algum azedume pelo que me proponho a refletir no final de 2013 a:

- Fiz tudo o que estava ao meu alcançe para tornar os outros  felizes?

- Consegui superar alguns obstáculos que surgiram em 2012 e passaram para 2013?

 

O melhor de 2012

Maria, 17.12.12

2012 tem sido um ano dificil para muitos portugueses, dentro de tantas dificuldades que se deparam em cada dia há semprte algo de bom que acontece, é preciso estar atento para poder descernir o que de fato de bom aconteceu. Cinco coisas boas que me aconteceram em 2012:

- A minha grande familia ter conseguido levar a cabo um processo de partilhas de herança sem desavenças, sabemos que estes processos muitas vezes originam discórdias mesmo entre pessoas que até aí se relacionavam muito bem.

- Ver a minha netinha crescer, começar a andar e a falar cada vez melhor, observar a forma com se desenvolve, como percebe tudo o que lhe é ensinado e a sua veia independente para querer fazer tudo sózinha.

_ Nada de muito grave ou trágico ter acontecido no seio da minha grande familia. É uma benção de Deus concedida e que passa despercebida pelo que nem sempre nos vem à lembrança agradecer.  

- Ter voltado a viver na casa onde a minha famila cresceu, embora os motivos que me levaram a isso  não tenham sido os melhores.

 

 

Pilares da terra

Maria, 17.12.12

Esta é uma obra em dois volumes que me prendeu da primeira à ultima página e que li num ápice. O que mais me cativou nesta leitura  foi a personagem de um monge prior; pela a coragem e determinação de um homem que sendo prior de uma pequena aldeia algures em Inglaterra no século 12, servindo-se da sua inteligência e agindo com a simplicidade que a sua condição lhe confere, consegue suplantar as armadilhas que o seu superior e pessoas influentes e poderosas lhe preparam. A forma como Kent Follett recria a época onde a história decorre e a eficácia como descreve a arte de construir edificios sólidos e com perfeição com o objetivo de perdurar pelos séculos vindouros e a atrair o público é perfeita, pois consegue que o leitor se veja envolvido e consiga visualizar na sua mente essa mesma época. É portanto uma obra que recomendo vivamente.

O natal da minha infância

Maria, 13.12.12

Éramos uma familia numerora de nove pessoas, os meus pais e os seus sete filhos. Era normal todos os domingos irmos à missa, um ritual ao qual me fui habituando desde que nasci. No dia de natal a missa era diferente, a igreja era pequena e estava sempre cheia, o que a tornava quente e acolhedora, eu ainda era pequena e as leituras sobre o nascimento do menino cativavam a minha atenção, os cânticos soavam aos meus ouvidos como melodias de anjos, no fim da cerimónia beijava-se a imagem do menino Jesus, era como se beijasse um bébé verdadeirao, todo o ritual tinha para a minha inocência de menina um encanto e uma promessa de que o mundo vivia em paz e era feliz, que havia um teto para todos e todos tinham o que comer. Neste dia a minha mãe cozinhava galinha da capoeira e também fazia canja, recorde-se que neste tempo não se comia galinha com muita frequência pelo que este prato era muito esperado e apreciado, também havia filhoses. Comia-se na cozinha numa mesa grande e com o lume aceso que a aquecia e, que servia principalmente para cozinhar as refeições, só tinhamos um pequeno fogão a petrólio para preparar o café da manhã, o lume situava-se em cima dum poial onde também estava o forno onde a minha mãe cosia o pão uma vez por semana para toda a semana. Não havia prendas, não sentia falta delas, não fui habituada a recebê-las mas, havia muito calor humano, amor, respeito, comunicação e amizade uns pelos outros dentro das paredes da casa dos meus pais e também do lado de fora da porta. Montava-se o presépio com musgo fresco que um dos meus irmãos apanhava em algum pinhal, e muitas figuras de barro, era o presépio que representava o nascimento de Jesus, não uma árvore de natal. Hoje, a cerimónia religiosa do dia de natal celebra-se mais ou menos da mesma maneira que na época da minha infãncia, eu é que perdi a inocência e deparei com um mundo onde não existe paz entre os povos e onde não há alimento nem teto para todos. Sinto alguma saudade dos sons, das cores, dos cheiros e do encanto do natal da minha infância. A minha mensagem de natal: Que a marca"Natal" não se resuma apenas a uma marca que serve para fazer mais negócios, mas sim que a sua verdadeira essência entre no coração dos homens e os torne mais humildes e atentos ao vizinho que vive a seu lado.

Os Desafios da Abelha

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